A obesidade é um fator de risco para a saúde e tem forte relação com
altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e
casos de pré-diabetes. De
acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta
terça-feira (19), o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta anualmente com
doenças associadas à obesidade cerca de R$ 488 milhões de reais.
Para estimular hábitos de vida saudáveis, o Ministério da Saúde criou o Programa Academia da Saúde.
O objetivo é criar espaços adequados para a prática de atividade
física, orientação nutricional, oficinas de artes cênicas, dança,
palestras e demais atividades que promovam modos de vida saudáveis, e a
prevenção e redução de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).
Segundo a diretora do Departamento de Análise de Situação em Saúde do
Ministério da Saúde, Deborah Malta, quatro mil unidades da Academia da
Saúde estarão instaladas em todo o país até 2014. A previsão é que até o
final de 2013, 2.600 polos já estarão prontos. “Teremos profissionais
de saúde que irão estimular a população a praticar atividade física e
desenvolver também hábitos e práticas saudáveis. Com isso, buscaremos
com que as pessoas se tornem mais ativas e insiram o tema e a prática da
atividade física no seu dia a dia”, explica. Os polos da Academia da
Saúde contam com educadores físicos, nutricionistas, fisioterapeutas,
psicólogos e outros profissionais da saúde.
A atividade física, além de prevenir o excesso de peso e diminuir o
nível de gordura no sangue, auxilia no aumento do HDL (colesterol bom),
fundamental para o bom funcionamento do organismo.
Obesidade – A obesidade é um fator de risco para a
saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no
sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. Pessoas obesas
também têm mais chance de sofrer com doenças cardiovasculares,
principalmente isquêmicas (infarto, trombose, embolia e
arteriosclerose), além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono,
alguns tipos de câncer, esteatose hepática (gordura no fígado) e
distúrbios psicológicos.
De acordo com a última pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), divulgada pelo Ministério da Saúde, quase metade da população brasileira está acima do peso (48,5%). O estudo mostrou ainda que também houve um aumento no número de obesos. Em 2006 eram 11,4%, e em 2011 este número chegou a 15,8%.
Quando se trata das crianças, os dados também são alarmantes. Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar de 2009 (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 34,8% das crianças com idade entre 5 e 9 anos estão acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Já na faixa de 10 a 19 anos, 21,7% dos brasileiros apresentam excesso de peso – em 1970, este índice estava em 3,7%. Neste grupo, o índice de massa corporal (IMC) — razão entre o peso e o quadrado da altura — deve ficar entre 13 e 17.
Para a OMS, esses índices representam uma mudança do padrão de consumo alimentar atual, que está baseado na excessiva ingestão de alimentos ricos em açúcares simples, gorduras saturadas, sódios e conservantes, e está pobre em fibras e micronutrientes.
“A gente também entende a obesidade como uma doença em si, que traz repercussões sobre a diminuição da qualidade de vida das pessoas, diminuição da autoestima e dessa forma tem os seus determinantes. Por isso é tão importante ter uma resposta específica para a obesidade”, afirma Patrícia Jaime, coordenadora da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde.
De acordo com a última pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), divulgada pelo Ministério da Saúde, quase metade da população brasileira está acima do peso (48,5%). O estudo mostrou ainda que também houve um aumento no número de obesos. Em 2006 eram 11,4%, e em 2011 este número chegou a 15,8%.
Quando se trata das crianças, os dados também são alarmantes. Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar de 2009 (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 34,8% das crianças com idade entre 5 e 9 anos estão acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Já na faixa de 10 a 19 anos, 21,7% dos brasileiros apresentam excesso de peso – em 1970, este índice estava em 3,7%. Neste grupo, o índice de massa corporal (IMC) — razão entre o peso e o quadrado da altura — deve ficar entre 13 e 17.
Para a OMS, esses índices representam uma mudança do padrão de consumo alimentar atual, que está baseado na excessiva ingestão de alimentos ricos em açúcares simples, gorduras saturadas, sódios e conservantes, e está pobre em fibras e micronutrientes.
“A gente também entende a obesidade como uma doença em si, que traz repercussões sobre a diminuição da qualidade de vida das pessoas, diminuição da autoestima e dessa forma tem os seus determinantes. Por isso é tão importante ter uma resposta específica para a obesidade”, afirma Patrícia Jaime, coordenadora da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde.
Fonte: Ilana Paiva / Blog da Saúde
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