A prevenção e o controle de câncer estão entre os mais importantes desafios da Medicina. Por isso, frequentemente o Inca – Instituto Nacional do Câncer, tem feito campanha para conscientização e formas de prevenção da doença. Neste sábado, 4, é o Dia Mundial do Câncer. De acordo com o mais recente relatório do Instituto, estima-se que em 2012 surjam 518.510 mil novos casos. O câncer de próstata, com 31.400 mil novos casos, e o câncer de mama, com 29.360 novos casos, são os mais frequentes. Na sequência aparecem o câncer envolvendo o pulmão, traqueia e brônquios com estimativa de 12.720 novos casos e o câncer de colo de útero, com 6.610 casos.
O cancerologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Fernando Chicoski, ressalta que o principal causador da doença é o tabaco. “Muita tosse, falta de ar, escarro com sangue, rouquidão e feridas na boca podem ser alguns dos sinais de câncer.” O médico lembra que na maioria dos casos não há indícios no estágio inicial, apenas quando a doença está avançada, por isso, a necessidade da prevenção.
Somente a fumaça do cigarro também prejudica o organismo, pois a temperatura alta agride a mucosa brônquica. Sozinha, a fumaça contêm cinco mil substâncias, entre elas as cancerígenas, como os hidrocarbonetos cíclicos. “O monóxido de carbono ao ser inalado diminui a oxigenação do organismo e, consequentemente, do cérebro, coração e rins”, salienta o oncologista.
O tratamento é específico para cada tipo de câncer e pode envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Chicoski explica que ao fumar a pessoa pode agravar o câncer, mesmo quando o cigarro não é a causa da doença. “Uma pessoa com câncer de intestino que seja fumante pode ter agravantes, como bronquite crônica, além de aumentar o risco de problema em uma possível cirurgia”, aponta.
Câncer de mama
O câncer de mama ainda é a principal causa de morte entre as mulheres no Brasil. Para o mastologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Cícero Urban, o fator que mais contribui para essa triste estatística é o diagnóstico tardio. “Quando a doença é descoberta em fase avançada as chances de cura são menores e os custos de tratamento aumentam consideravelmente. O câncer de mama gera metástases em outros órgãos como: ossos, fígado e pulmão”, lembra o especialista. “Quando descoberto no início, há chances de cura da doença, por isso, a importância do diagnóstico precoce. Em Curitiba, felizmente, a maioria das pacientes descobre a doença precocemente e o índice de cura ultrapassa os 90%”, conta ele.
Para o diagnóstico ser feito com precisão, é necessária a realização do exame clínico por um especialista, que pode detectar tumores superficiais de até um centímetro. Outro exame que diagnostica o câncer de mama é a mamografia, que é capaz de mostrar lesões iniciais, de milímetros. “Para pacientes com baixo risco, sem casos de hereditariedade, é recomendável exame clínico anualmente a partir dos 20 anos. Depois dos 40 anos, a mamografia deve ser inserida nessa rotina”, enfatiza Cícero Urban.
O tratamento do câncer de mama é feito com cirurgia para remoção do tumor e retirada dos gânglios da axila, caso estejam comprometidos. As novas técnicas de cirurgia hoje, explica Cícero, procuram preservar a mama. “A cirurgia já não é mais a mutilação de alguns anos atrás. Combinamos técnicas de cirurgia plástica às técnicas de cirurgia oncológica, o que traz grandesbenefícios para preservar a qualidade de vida e a autoestima das pacientes. Obter o máximo de eficácia com o mínimo de mutilação é o principal objetivo dos tratamentos de câncer de mama atuais.”
O cancerologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Fernando Chicoski, ressalta que o principal causador da doença é o tabaco. “Muita tosse, falta de ar, escarro com sangue, rouquidão e feridas na boca podem ser alguns dos sinais de câncer.” O médico lembra que na maioria dos casos não há indícios no estágio inicial, apenas quando a doença está avançada, por isso, a necessidade da prevenção.
Somente a fumaça do cigarro também prejudica o organismo, pois a temperatura alta agride a mucosa brônquica. Sozinha, a fumaça contêm cinco mil substâncias, entre elas as cancerígenas, como os hidrocarbonetos cíclicos. “O monóxido de carbono ao ser inalado diminui a oxigenação do organismo e, consequentemente, do cérebro, coração e rins”, salienta o oncologista.
O tratamento é específico para cada tipo de câncer e pode envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Chicoski explica que ao fumar a pessoa pode agravar o câncer, mesmo quando o cigarro não é a causa da doença. “Uma pessoa com câncer de intestino que seja fumante pode ter agravantes, como bronquite crônica, além de aumentar o risco de problema em uma possível cirurgia”, aponta.
Câncer de mama
O câncer de mama ainda é a principal causa de morte entre as mulheres no Brasil. Para o mastologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Cícero Urban, o fator que mais contribui para essa triste estatística é o diagnóstico tardio. “Quando a doença é descoberta em fase avançada as chances de cura são menores e os custos de tratamento aumentam consideravelmente. O câncer de mama gera metástases em outros órgãos como: ossos, fígado e pulmão”, lembra o especialista. “Quando descoberto no início, há chances de cura da doença, por isso, a importância do diagnóstico precoce. Em Curitiba, felizmente, a maioria das pacientes descobre a doença precocemente e o índice de cura ultrapassa os 90%”, conta ele.
Para o diagnóstico ser feito com precisão, é necessária a realização do exame clínico por um especialista, que pode detectar tumores superficiais de até um centímetro. Outro exame que diagnostica o câncer de mama é a mamografia, que é capaz de mostrar lesões iniciais, de milímetros. “Para pacientes com baixo risco, sem casos de hereditariedade, é recomendável exame clínico anualmente a partir dos 20 anos. Depois dos 40 anos, a mamografia deve ser inserida nessa rotina”, enfatiza Cícero Urban.
O tratamento do câncer de mama é feito com cirurgia para remoção do tumor e retirada dos gânglios da axila, caso estejam comprometidos. As novas técnicas de cirurgia hoje, explica Cícero, procuram preservar a mama. “A cirurgia já não é mais a mutilação de alguns anos atrás. Combinamos técnicas de cirurgia plástica às técnicas de cirurgia oncológica, o que traz grandesbenefícios para preservar a qualidade de vida e a autoestima das pacientes. Obter o máximo de eficácia com o mínimo de mutilação é o principal objetivo dos tratamentos de câncer de mama atuais.”
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